Ajuste Quiroprático

Complexo de Subluxação Vertebral

Faye foi o primeiro a desenvolver este modelo. Dishman e Lantz desenvolveram e popularizaram. Porém o modelo já havia sido apresentado em um texto datado de 1982, enquanto as notas de Faye datavam em torno de 1983.

Independente disto, este modelo aborda uma parte da filosofia quiroprática que justifica a arte do ajuste de forma “contemporânea” e empírica.

Neste modelo se observa 5 componentes.

1.Cinesiopatológico: mecânica espinal, da coluna, inclui o alinhamento e irregularidade do movimento:

  • Hipomobilidade, bloqueio de segmento, fixação: Restrição anormal do jogo articular OU
  • Hipermobilidade: aumento anormal no jogo articular
  • Reação de compensação: Longo prazo de hipomobilidade leva a articulação acima da área hipomóvel e ocasionalmente a articulação abaixo torna-se hipermóvel
  • Perda do jogo articular: A perda do “jogo articular/flexibilidade” vertical normal que torna a articulação hipomóvel no plano vertical
  • Perda do movimento no eixo central: idem anterior, só que no plano de rotação
  • Discinesia posicional, desalinhamento dinâmico: desalinhamento articular por toda amplitude de movimento da articulação envolvida

2.Neuropatológico – tecido nervoso comprimido ou facilitado envolvendo:

  • Lesão de compressão, nervo pinçado, hipoatividade neuronal: A literatura indicada que a lesão neurológica induzido pelas alterações cinesiológica da coluna, em torno de 10-15% resultam em um perfil compressão
  • Lesão facilitada, segmento facilitado, irritação neurológica, hiperatividade neurológica: A literatura indica que, das lesões neurológicas induzidas pelas alterações espinal cinesiopatológico, em torno de 85-90% resultam em um perfil facilitado 
  • Neuropatia articular, o acolchoado da cartilagem hialina nas articulações espinal diartrodial bem como os tecidos de suporte articular ligamentar são seriamente estressadas durante um episódio agudo do complexo de subluxação vertebral e mais nas subluxações vertebrais não corrigidas de longo prazo. Isto causa, em adição as histopatologicamente induzidas pelas alterações patoanatomico devido ao longo prazo do complexo de subluxação vertebral não corrigido, uma lesão significante no equilíbrio e terminação nervosa proprioceptivo (os receptores mecânicos tipo I, tipo II e III receptores articulares e tipo IV receptores nociceptivo) nas superfícies articulares e os ligamentos capsulares para aquele impulso nervoso “Nocivo” são disparados para os centros de equilíbrio espinal no cerebelo, os centros proprioceptores no córtex cerebral e na região límbica ‘dor articular’ no córtex cerebral. Supreendentemente, a medula espinal armazena informações facilitadas também, causando atividade reflexogênica vindo de articulações envolvidas.

3.Miopatológico – espasmo muscular, fraqueza/atrofia muscular envolvendo:

Há mudanças paralelas no depóstio de órgãos, é claro. Entretanto, isto é tratado amplamente no componente abaixo (5). Miopatológico é listado como componente maior separado do complexo de subluxação vertebral simplesmente    porque miopatologia é mais prontamente testável e reconhecível no nível do consultório do que são depósitos de alteração organica. O fenomeno miopatológico associado com o complexo de subluxação vertebral são identicos com miopatológico induzido por lesão nervosa devido a outras causas do que cinesiopatológico espinal. Estas alterações podem ser referenciado em muitos livros textos lidando com patologia clínica básica, neuropatologia clínica e lesões do esporte.

  • Das lesões compressivas:
    1. Hiperatividade neurológica
    2. Hipotonus
    3. Atrofia
    4. Fibrose (Para graus variados).
  • Das lesões facilitadas:
    1. Hiperatividade neurológica
    2. Hipertonus
    3. Espasmo
    4. Fibrose
  • Das Neuropatia articular
    1. Respostas “Erroneas” de adaptação
    2. Espasmo e fraqueza adaptativa
    3. Resultando em tecido fibroso

4.Histopatológico – inflamação, edema e edema de tecidos, geralmente local a área traumatizada, envolvendo:

Basicamente, histopatologia é considerada como toda amplitude do processo inflamatório. Incorreta, leva a degeneração fibrótica. Em alguns casos este processo degenerativo leva a deposição de sais de cálcio dentro da grade fibrótica. A literatura apresenta três fases degeneração fibrótica/calcificação ligamentoso. 

Fase 1 – A entorse original

Fase 2 – Iniciando a fibrose

Fase 3 – Fibrose completa. Fibrose completa e inicio da fibrose não são reversíveis, levando a falha biomecânica espinal permanente.

5.Fisiopatológico – alterações fisiopatológica e anatomopatológico devido aos 4 componentes anteriores geralmente vistos localmente como degeneração, tecido fibroso e/ou erosão local e perifericamente como uma perda da homeostase global. 

  • Local da coluna:
    1. Degeneração óssea – degeneração óssea e tecidos moles é uma consequencia inevitável de trauma espinal não corrigido (micro ou macro) e em um grau, um resultado de uma mudança do alinhamento postural a gravidade.
    2. Regeneração óssea – um fenomeno fisiológico normal. Regeneração óssea altera as linhas arquitetonicas do osso quando o tecido ósseo envolvido se torna cronicamente fora do alinhamento com gravidade. Isto pode ser visto no Rx espinal e é geralmente confundindo com processo degenerativo espinal.

Lantz fez uma revisão e expandiu o modelo de “complexo de subluxação vertebral” e considerou como 9 componentes: 

1.Cinesiológico

2.Neurológico

3.Miológico

4.Fisiologia do tecido conjuntivo

5.Angiologia

6.Resposta inflamatória

7.Anatomia

8.Fisiologia

9.Bioquímica

Ele resumiu seus objetivos para o modelo expandido:

“O complexo de subluxação vertebral permite todo aspecto do gerenciamento clínico quiroprático a ser integrada em um único modelo conceituado, um tipo de ‘teoria unificada’ da quiropraxia…cada componente pode, por sua vez, ser descrito em termos de detalhes precisos de alterações na anatomia, na fisiologia e na bioquímica inerente na subluxação degenerativa e alterações paralelas envolvidas na normalização da estrutura e função pelos procedimentos de ajuste”

Referências:

REDWOOD, Daniel & CLEVELAND, Carl S., Fundamentals Of Chiropractic, Editora Mosby, 2003.

GATTERMAN, Meridel L., Foundations Of Chiropractic Subluxation, Editora Mosby, 1995.

WHO Guidelines On Basic Training And Safety In Chiropractic, Editora WHO, 2005.

ALVES, Emmanual, Dicionário Médico Ilustrado Inglês-Português, Editora Atheneu, 2004.

BERGMANN, T. F; PETERSON, D. H; LAWRENCE, D. J.. Chiropractic Technique. Editora: Churchill Livingstone, 1993.

https://chiro.org/Subluxation/#Adjusting

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